Primeiro de Maio é o dia da classe trabalhadora internacional

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Acabamos de receber esta tradução, feita espontaneamente por um contato no Brasil, de um panfleto que um grupo internacionalista turco tomou a iniciativa de fazer. O colocamos em nosso site assim que o recebemos, pouco antes do Primeiro de Maio.

O Primeiro de Maio é o dia da classe trabalhadora internacional.Este panfleto está sendo distribuído na Turquia, na Grã-Bretanha e na Alemanha. Na Grã-Bretanha e na Alemanha está sendo distribuído pela Corrente Comunista Internacional, que se associa com as visões internacionalistas que ele defende.


 

 

PRIMEIRO DE MAIO É O DIA DA CLASSE TRABALHADORA INTERNACIONAL

Por muito tempo o Primeiro de Maio tem sido um ritual sem significado para a classe trabalhadora. O Primeiro de Maio originalmente significava ser o dia da solidariedade internacional dos trabalhadores, mas hoje nas manifestações de Primeiro de Maio todos nós vemos os esquerdistas de várias cores convidando a classe trabalhadora a endossar diferentes grupos nacionalistas. Ou a esquerda nacionalista turca exigigindo uma "Turquia independente" e gritando contra os imperialistas, ao mesmo tempo ignorando o fato de que a Turquia é membro da OTAN, ou aqueles que repugnaram pela brutalidade do Estado no Sudeste com os nacionalistas curdos, e a sua horrível imagem refletida do nacionalismo turco, ou até o anti-Americanismo da esquerda que em voz alta grita "Yankees go home". Para quê? Então podemos ter os nossos próprios "bonschefes capitalistas turcos. Tudo isso nos enoja. Entristece-nos que seja deixado a um pequeno grupo de internacionalistas defender os princípios da solidariedade da classe trabalhadora internacional.

Quando olhamos para a América, vemos não Bush, mas também os 100.000 trabalhadores que marcharam contra as leis racistas de imigração no dia 10 de Março em Chicago.

Vemos não a máquina de guerra imperialista, mas também mais de 6.000 soldados americanos que desertaram, e cruzaram a fronteira canadense e não vão lutar pelo 'seu' país no Iraque.

Quando vemos a Grã-Bretanha, vemos não Blair, mas também 1.000.000 de pessoas que marcharam nas ruas de Londres contra a guerra no Iraque.

Vemos não a obediência do Governo britânico à América, mas também Malcolm Kendall-Smith, o oficial da RAF que foi enviado à prisão no dia 14 de Abril por se recusar a ir ao Iraque.

Similarmente quando olhamos para o Iraque, não é para a resistência nacionalista e Islâmica que vemos, mas também para os milhares de trabalhadores que se manifestaram em Kirkuk para protestar contra o alto custo de vida e a falta de eletricidade e combustível.

Quando olhamos para o Irã, ele não é somente para o Presidente Mahmoud Ahmadinejad, e para a pressão dos estados para obter armas nucleares que olhamos, mas também para a onda de greves de massas através de todo o Irã, que incluiu motoristas de ônibus, trabalhadores têxteis, mineiros, e trabalhadores automotivos.

Trabalhadores, olhem para as greves recentes na França: milhares de estudantes que se manifestam ao lado de trabalhadores grevistas para derrotar uma lei que facilita demitir os trabalhadores jovens. Olhem para a Grã-Bretanha, onde mais de 1.000.000 de trabalhadores pararam na maior greve em oitenta anos para defender os seus direitos de pensão. Olhem para os trabalhadores do Irã que lutam valentemente contra o capitalismo, e o estado a despeito da opressão do regime. Olhem para a classe trabalhadora, não para os nacionalistas com qualquer máscara.

OS TRABALHADORES NÃO TÊM PÁTRIA

PELO INTERNACIONALISMO E PELA LUTA DOS TRABALHADORES

Enternasyonalist Kömunist Sol

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