englishfrançaisdeutschitalianosvenskaespañoltürkçenederlandsportuguêsΕλληνικά
русскийहिन्दीفارسی한국어日本語filipino中文বাংলাmagyarsuomi
CAPTCHA
This question is for testing whether or not you are a human visitor and to prevent automated spam submissions.
  • Reset your password
Home
Corrente Comunista Internacional
Proletários de todos os paisés, uni-vos!

Navegação principal

  • Entrar em contato com a CCI
    • Brasil
    • Outros países
  • Quem somos nós?
    • Posições Básicas
    • Plataforma da CCI
    • Como se fazer militante da CCI?
    • Esquerda comunista
    • Como apoiar a CCI?
  • Manifestos
    • 1975: O reatamento histórico da classe operária no final dos anos 60
    • 1991: Revolução Mundial ou destruição da humanidade
    • Manifesto da CCI sobre a Revolução de Outubro, Rússia 1917
  • Brochuras
    • Os sindicatos contra a classe operária
    • Outubro de 17, o começo da revolução mundial
  • ICConline
    • 2000s
    • 2010s
    • 2020s

Atentados em Londres: 'Dirigentes do mundo', 'terroristas internacionais': todos são responsáveis pelo massacre dos operários

Breadcrumb

  • Home
  • ICConline - 2000s
  • ICConline - 2005

Quem são as primeiras vítimas dos atentados terroristas no centro de Londres, em 7 de julho de 2005 ?

Como em Nova York, em 2001, e Madri, em 2004, as bombas visavam deliberadamente os operários, as pessoas que superlotam os metrôs e ônibus para ir trabalhar. Al Qaida, que reivindicou a responsabilidade do morticínio, disse que queria vingar “os massacres cometidos no Iraque pelo exército britânico”. Mas a carnificina sem fim que sofre a população iraquiana não é culpa dos trabalhadores da Inglaterra. Os responsáveis são as classes dominantes britânica e estadunidense – sem falar dos terroristas da autodenominada ‘Resistência’, cotidianamente implicados no massacre de operários e de civis inocentes em Bagdá e outras cidades. Nesse ínterim, os arquitetos da guerra no Iraque, Bush e Blair, continuam sãos e salvos. Ou pior, as atrocidades cometidas pelos terroristas lhes fornecem o pretexto Ideal para novas aventuras militares, como fizeram no Afeganistão e no Iraque, depois do 11 de setembro.

Tudo isso é cabível na lógica da guerra imperialista : guerras conduzidas no interesse dos capitalistas, pela dominação do planeta. A grande maioria das vítimas dessas guerras são os explorados, os oprimidos, os escravos assalariados do capital. A lógica da guerra imperialista excita o ódio nacional e racial, faz, de populações inteiras, ‘o inimigo’ a insultar, atacar e abater. Lança os operários uns contra os outros, impedindo-os de defender seus interesses comuns. Enquadra os operários a reboque da bandeira do estado nacional, fazendo-os marchar para a guerra em defesa de interesses que não são os seus, mas os de seus exploradores: a burguesia mundial.

Em sua declaração sobre os atentados, depois da reunião do G8, Blair disse: “É importante que aqueles que escolheram o caminho do terrorismo saibam que nossa determinação em defender nossos valores e nosso modo de vida é maior do que a deles em semear a morte e a destruição no seio de uma população inocente".

A verdade é que os valores de Blair e os de Bin Laden são exatamente os mesmos. Ambos estão prontos a semear a morte e a destruição numa população inocente para defender seus imundos interesses. A única diferença é que Blair é um grande bandido imperialista e Bin Laden um pequeno. Rejeitamos totalmente aqueles que nos propõem escolher um dos dois.

Todas as declarações de solidariedade com as vítimas dos atentados de Londres, proclamadas pelos ‘dirigentes do mundo’, são mera hipocrisia. A sociedade que eles dirigem desde o século passado massacrou dezenas de milhões, nas duas guerras mundiais barbarias e inúmeras outras, da Coréia ao Golfo, do Vietnam à Palestina. E ao contrario das ilusões semeadas pelos Gedof, Bono e outros organizadores de concertos humanitários, dirigem um sistema que, sendo o que é, além de não poder acabar com a pobreza, condena centenas de milhões à miséria crescente e envenena diariamente o planeta para defender seus lucros. A solidariedade que querem os donos do mundo é a união nacional entre classes sociais que lhes permitirá desencadear futuras guerras.

A única verdadeira solidariedade é a solidariedade internacional da classe operária, fundada sobre os interesses comuns dos explorados de todos os países. Uma solidariedade que ultrapasse todas as divisões raciais e religiosas, e que é a única força capaz de se opor à lógica capitalista do militarismo e da guerra.

A história já mostrou a potência da solidariedade proletária: em 1917-18, quando motins e revoluções, na Rússia e na Alemanha, puseram fim à carnificina que foi a primeira guerra mundial. E a história mostrou também o preço terrível que a classe operária teve que pagar quando essa solidariedade foi substituída pelo ódio nacional e pela lealdade à classe dominante: o holocausto da segunda guerra mundial. Hoje, o capitalismo espalha novamente a guerra pelo planeta. Se quisermos impedir o mergulho no caos e na destruição, devemos rechaçar todos os apelos patrióticos da burguesia, e lutar para defender nossos interesses enquanto operários, unindo-nos contra esta sociedade moribunda que só tem para oferecer o horror e a morte numa escala sempre maior.

Corrente comunista internacional, 7 julho 2005.

Traduzido por Carlos, militante do grupo Autonomia-BVR, do Brasil

Book traversal links for Atentados em Londres: 'Dirigentes do mundo', 'terroristas internacionais': todos são responsáveis pelo massacre dos operários

  • ‹ A teoria da decadência reside no âmago do materialismo histórico
  • Up
  • Diante do agravamento dos sofrimentos da humanidade, só há uma solução, Acabar com o capitalismo! ›
Home
Corrente Comunista Internacional
Proletários de todos os paisés, uni-vos!

Menu de rodapé

  • Posições Básicas
  • Contact