Reuniões públicas da CCI
Implicações globais das eleições americanas - Reunião Pública da CCI (16 de novembro de 2024 - 11h Brasil)
A classe trabalhadora não tem nada que escolher entre Trump e Harris, entre os republicanos e democratas. Independentemente de quem vença, a classe trabalhadora sofrerá ataques brutais às suas condições de vida, impostos pela crise econômica e pela economia de guerra. Qualquer que seja o vencedor, o proletariado será confrontado com a necessidade de se defender como classe contra estes ataques.
Eleições nos EUA
O triunfo de Trump nos Estados Unidos: Um passo gigantesco para a decomposição do capitalismo!
Trump está de volta à Casa Branca depois de uma vitória esmagadora na eleição presidencial. Aos olhos de seus apoiadores, ele é um herói americano invencível, que sobreviveu a todos os obstáculos: a “eleição fraudada”, a “inquisição judicial”, a hostilidade do “establishment” e até... balas! A imagem de um Trump milagroso, com a orelha sangrando e o punho erguido após ser quase atingido por um tiro, entrará para a história.
Greves nos Estados Unidos, Canadá, Itália
Greves nos Estados Unidos, Canadá, Itália... Há três anos, a classe trabalhadora vem lutando contra a austeridade!
Em todos os países, a burguesia está promovendo demissões, multiplicando cortes drásticos no orçamento, apertando os salários diante da inflação e aumentando a insegurança e a exploração no trabalho. E os ataques não têm hora para acabar! A crise do capitalismo é irremediável e consideravelmente agravada pelas guerras e pelo caos que se espalham por toda parte, como os conflitos sangrentos na Ucrânia e no Oriente Médio. Para financiar os massacres, a burguesia está constantemente aumentando seus gastos militares insanos e exigindo sacrifícios cada vez maiores dos explorados. A classe trabalhadora ainda é incapaz de se posicionar diretamente contra esses conflitos, mas não está preparada para aceitar os ataques sem reagir.
Argentina
Na Argentina, como em qualquer outro lugar, os trabalhadores devem aprender as lições de suas lutas passadas a fim de se prepararem para as do futuro
Atualmente, os trabalhadores argentinos estão sofrendo uma forte deterioração em suas condições de vida. As medidas implementadas por Milei estão aumentando constantemente o desemprego e reduzindo os salários, levando as amplas massas proletárias a um processo de empobrecimento, com a porcentagem de pessoas pobres saltando em apenas alguns meses de 45% para 57% da população.
Apelo da Esquerda comunista
Para um Apelo da Esquerda comunista contra a campanha internacional de mobilização a favor da democracia burguesa
Anexamos uma proposta de apelo da Esquerda Comunista contra a grande campanha internacional da burguesia em defesa da "democracia" contra o populismo e a extrema-direita. Todos os grupos da Esquerda Comunista, apesar de suas diferenças, vêm da única tradição política que rejeitou as falsas escolhas governamentais, utilizadas pela burguesia para ocultar sua ditadura permanente e desviar a classe trabalhadora de seu campo de batalha. É vital que esses grupos elaborem hoje uma declaração conjunta que forneça um ponto de referência em defesa dos interesses políticos e da luta do proletariado, e que represente uma alternativa clara às mentiras hipócritas da classe inimiga.
Corrente Comunista Internacional para:
- Tendência Comunista Internacional
- PCI (Programa Comunista)
- PCI (O Comunista)
- PCI (O Partido Comunista)
- Istituto Onorato Damen
- Voz Internacionalista
- grupo Perspectiva Comunista Internacionalista, Coreia
Marxismo e ecologia
Críticas ao "comunismo de decrescimento" de Saito
Nas últimas décadas, ficou claro que o capitalismo representa uma séria ameaça às condições naturais que formam a base da existência humana no planeta. As principais frações da classe dominante são obrigadas a reconhecer a gravidade da crise ambiental e até mesmo sua ligação com as outras expressões de uma sociedade em declínio, sobretudo a corrida desenfreada rumo ao militarismo e a guerra[1].
Após a ruptura internacional da luta de classes
A classe trabalhadora ainda está lutando!
O estado está fazendo chover cortes orçamentários e ataques aos trabalhadores, desempregados, benefícios sociais mínimos, aposentados etc. As demissões em massa estão aumentando. Tanto no setor público quanto no privado, há falta de recursos em todos os lugares. Os serviços públicos estão falhando totalmente. A escassez de medicamentos e até mesmo de alimentos tornou-se comum. Milhões de famílias, mesmo aquelas que ainda têm a "sorte" de ter empregos estáveis, não conseguem mais pagar as contas. Os preços dos alimentos, aquecimento, moradia e gasolina estão subindo.
Balanço da reunião pública : "Será que o capitalismo está nos levando à Terceira Guerra Mundial ?"
Um debate animado em torno da guerra e da luta de classe
Como em outras reuniões públicas da CCI realizadas em outros continentes sobre o tema da realidade atual da guerra e a ameaça que ela representa para a humanidade, a recente reunião no Brasil contou com a presença de companheiros que participavam pela primeira vez de uma reunião de nossa organização. Não há dúvida de que é a perspectiva terrível e única da barbárie constante que o capitalismo oferece à humanidade que explica o início da mobilização das minorias que estão refletindo sobre a situação e querem debatê-la.
Os internacionalistas e a guerra imperialista
Correspondência com a Iniciativa Antimilitarista
Publicamos aqui nossa resposta a uma mensagem da Iniciativa Antimilitarista[1], uma rede estabelecida principalmente na Europa Oriental, que faz parte de um questionamento mais amplo da lógica de guerra do capitalismo na esteira das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Uma série de grupos, a maioria dos quais se identifica com a tradição anarquista, emitiu declarações e convocou conferências para discutir "o que fazer" diante das perspectivas cada vez mais catastróficas abertas por essas guerras.
Nem Israel, nem Palestina!
Massacres e guerras em Israel, Gaza, Ucrânia, Azerbaijão... O capitalismo semeia a morte! Como podemos impedir isso? (Panfleto internacional)
"Horror", "massacres", "terrorismo", "terror", "crimes de guerra", "catástrofe humanitária", "genocídio"... as palavras que aprecem nas primeiras páginas da imprensa internacional dizem muito sobre a escala da barbárie em Gaza.
Conflitos imperialistas
Chamado da esquerda comunista
Abaixo os massacres, nenhum apoio a qualquer campo imperialista!
Não às ilusões pacifistas
Internacionalismo proletário!
O atual banho de sangue imperialista no Oriente Médio é apenas o último de um século de guerra quase permanente que caracteriza o capitalismo mundial desde 1914.
Os trabalhadores não têm pátria!
Desde sábado, um dilúvio de fogo e aço está chovendo sobre as pessoas que vivem em Israel e Gaza. De um lado, o Hamas. Do outro, o exército israelense. No meio, civis sendo bombardeados, baleados, executados e feitos reféns. Milhares de pessoas já morreram.
Resolução sobre a situação internacional (déc. 2023)
O desenvolvimento da situação mundial desde o 25º Congresso confirmam amplamente o que foi dito na resolução que adotamos sobre a situação internaciona.
Um século após sua morte...
Há 100 anos, a Oposição de Esquerda
50º aniversário da queda de Allende no Chile
ditadura e democracia, as duas faces da mesma "Moeda".
O dia 11 de setembro marcou o 50º aniversário do golpe de Estado comandado por Pinochet para derrubar o governo de Salvador Allende. A burguesia aproveitou esse fato para reforçar sua campanha contínua de promoção da democracia, buscando, com seus discursos e eventos comemorativos, apertar o laço com o qual pretende amarrar os trabalhadores (do Chile e do mundo) à ideia de que o único caminho político que eles possuem como povo explorado é defender um Estado democrático contra as ditaduras.
Guerras, crise, destruição ambiental, pobreza...
A decomposição do capitalismo está se acelerando!
Enquanto a burguesia e sua mídia não param de esconder a falência histórica do capitalismo, a burguesia, quando reúne os principais líderes do mundo no Fórum Econômico Mundial em Davos e fala entre seus pares, não consegue evitar uma certa lucidez. As conclusões do relatório geral apresentado ao Fórum são particularmente edificantes desse ponto de vista:
Panfletos internacionais
Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, México, China... Indo além de 1968!
"Basta!" - Reino Unido. "Nem um ano a mais, nem um euro a menos" - França. "A indignação vem de longe" - Espanha. "Por todos nós" - Alemanha. Todas essas palavras de ordem, entoadas durante as greves dos últimos meses em todo o mundo, revelam até que ponto as atuais lutas operárias expressam a recusa da deterioração geral das nossas condições de vida e de trabalho.
Em todos os lugares a mesma pergunta: como desenvolver a luta? Como podemos fazer os governos recuar?
Greves gerais e gigantescas manifestações no dia 7 de março na França, no dia 8 na Itália, no dia 11 na Grã-Bretanha. Por toda parte, a a ira raivosa se espalha.
movimentos sociais na Europa
França: Balanço do movimento contra a reforma da previdência: a luta está à nossa frente!
Cinco meses de luta, quatorze dias de ação, milhões de manifestantes, um sem-número de greves e bloqueios, recordes de mobilização... Em suma, um movimento social em escala desconhecida na França desde 1968. No entanto, a reforma previdenciária foi aprovada. Então, tudo isso por nada? Absolutamente não!
Documentos do 25º Congresso da CCI
Revolução internacional ou a destruição da humanidade: a responsabilidade crucial das organizações revolucionárias
Na primavera passada, a CCI realizou seu 25º Congresso internacional. Uma verdadeira reunião geral, o Congresso é um momento privilegiado na vida de nossa organização; é a expressão máxima da natureza centralizada e internacional da CCI. O Congresso permite que toda a nossa organização, como um todo, debata, esclareça e tome decisões. É o nosso órgão soberano. Como tal, suas tarefas são:
a) Elaborar análises e diretrizes gerais para a organização, especialmente com relação à situação internacional;
Crise econômica
A economia global no redemoinho da decomposição do capitalismo
O capitalismo está cada vez mais estrangulado por um conjunto de contradições que interagem e se reforçam mutuamente, ameaçando a sociedade com convulsões de uma frequência e magnitude até então desconhecidas.
decomposição do capitalismo
Militarismo e decomposição (2022)
A CCI adotou as "Teses sobre a decomposição" (Decomposição, a fase final da decadência capitalista) em maio de 1990, alguns meses após o colapso do bloco oriental que precedeu o colapso da União Soviética.
Conflito imperialista na Ucrânia
Declaração conjunta de grupos da Esquerda Comunista Internacional sobre a guerra na Ucrânia
As organizações da Esquerda comunista devem defender unidas sua herança comum de adesão aos princípios do internacionalismo proletário, especialmente em um momento de grande perigo para a classe operária mundial. O retorno da carnificina imperialista à Europa na guerra da Ucrânia é um momento de tal importância. É por isso que publicamos abaixo, conjuntamente com outros signatários da tradição da Esquerda comunista (e um grupo com uma trajetória diferente, mas que apoia plenamente a declaração), uma declaração conjunta sobre as perspectivas fundamentais para a classe trabalhadora diante da guerra imperialista.
Dossiê especial
"Guerra na Ucrânia"
- Editorial: Diante da guerra imperialista, devemos opor luta de classes!
- Folheto internacional: Capitalismo é guerra, guerra ao capitalismo!
- Declaração conjunta de grupos da Esquerda Comunista Internacional sobre a guerra na Ucrânia
- Os Estados Unidos, Rússia, União Europeia, Ucrânia... Todos os Estados são responsáveis pela guerra!
- Reuniões Públicas da CCI: Quem pode deter as guerras e a barbárie capitalista?
- Conferência Zimmerwald - Uma referência indispensável para a defesa do internacionalismo
- Campanha ideológica: A propaganda "humanitária" a serviço da guerra
- Trotskismo, o grande recrutador do imperialismo, recrutador de forragem para canhão
- Diante da guerra como diante da crise, a classe trabalhadora não deve aceitar nenhum sacrifício
- A classe dominante exige sacrifícios no altar da guerra
Luta de classe internacional
Após a ruptura na luta de classes, a necessidade de politizar as lutas
- "O Reino Unido foi abalado por uma greve histórica" (Le Parisien, agosto de 2022)
- "Reforma previdenciária na França: mobilização histórica" (Midi libre, janeiro de 2023)
- "Greve histórica no transporte alemão por melhores salários" (Euronews, março de 2023)
- "Canadá: une grève historique des fonctionnaires pour une hausse des salaires" (France 24, abril de 2023)
- "Estados Unidos: greve histórica no setor automotivo" (France Info, setembro de 2023)
Lutas nos Estados Unidos, Irã, Itália, Coreia... Nem a pandemia nem a crise econômica quebraram a combatividade do proletariado!
Hoje, uma série de greves nos Estados Unidos, lideradas por trabalhadores exasperados, está sacudindo grande parte do país. Esse movimento chamado "striketober" (contração de "strike" e "october") mobiliza milhares de assalariados que denunciam condições de trabalho insuportáveis, tanto físicas quanto psicológicas, o aumento ultrajante dos lucros obtidos por empregadores de grupos industriais como kellog's, John Deere, PepsiCo ou no setor de saúde e clínicas privadas, como em Nova York, por exemplo.
Os anos vinte do século 21
A aceleração da decomposição capitalista coloca abertamente a questão da destruição da humanidade
A guerra na Ucrânia não é um trovão num céu azul. Sua devastação ocorre em um momento em que os fenômenos catastróficos se multiplicam: deterioração ambiental, crise econômica acelerada, convulsões políticas que afetam até o país mais antigo do capitalismo (o Reino Unido), o retorno de terríveis fomes em grande escala, migrações massivas de populações fugindo de zonas de guerra, massacres, perseguições ou miséria...
3º Manifesto da CCI
O capitalismo leva à destruição da humanidade Somente a revolução mundial do proletariado pode pôr um fim a ela
130 anos atrás, à medida que as tensões entre as potências capitalistas na Europa se intensificavam, Friedrich Engels colocava o dilema da humanidade: comunismo ou barbárie.
Esta alternativa tornou-se uma realidade na Primeira Guerra Mundial, que deflagrou em 1914 e causou 20 milhões de mortos, 20 milhões de inválidos e, no caos da guerra, a pandemia da gripe espanhola que matou mais de 50 milhões de pessoas.
A revolução na Rússia em 1917 e as tentativas revolucionárias em vários países puseram fim à carnificina e mostraram o outro lado do dilema histórico colocado por Engels: a derrubada do capitalismo em escala mundial pela classe revolucionária, o proletariado, abrindo a possibilidade de uma sociedade comunista.
Eleições presidenciais no Brasil
Nem o campo do Lula, nem o campo do Bolsonaro, nem qualquer outro! Contra todos os campos capitalistas, o único futuro está no desenvolvimento da luta de classe do proletariado
No momento em que as eleições gerais estão sendo preparadas no Brasil, a burguesia está intensificando sua propaganda, reforçando a mistificação democrática através de suas "alternativas", encenando o duelo entre Lula, representando a face democrática da esquerda, por um lado, e o atual presidente Bolsonaro, por outro, uma caricatura do populismo e da extrema-direita (uma espécie de trumpista sul-americano).
Panfleto international : O verão da raiva no Reino Unido
A burguesia impõe novos sacrifícios, a classe trabalhadora responde com luta
"Enough is enough", "Já basta". Este é o grito que ecoou, de uma greve a outra, nas últimas semanas no Reino Unido. Este movimento massivo chamado "O Verão da Raiva", em referência ao "Inverno da Raiva" de 1979, envolve diariamente trabalhadores em cada vez mais setores: trens, depois o metrô de Londres, British Telecom, Correios, estivadores em Felixstowe (um porto vital na Grã-Bretanha), catadores de lixo e motoristas de ônibus em diferentes partes do país, Amazon, etc. Hoje trabalhadores do transporte, amanhã trabalhadores da saúde e professores.
Todos os jornalistas e comentaristas observam que este é o maior movimento da classe trabalhadora deste país durante décadas; é preciso voltar às enormes greves de 1979 para encontrar um movimento maior e mais massivo. Um movimento em tal escala em um país tão grande quanto o Reino Unido não é um evento "local". É um evento de importância internacional, uma mensagem para os explorados de todos os países.
Greves em refinarias francesas e em vários lugares...
A solidariedade na luta é a força de nossa classe!
Desde 27 de setembro, mais e mais trabalhadores dos grupos petrolíferos Total Energies e Esso-Exxon Mobil vêm lutando. No momento desta publicação, sete das oito refinarias estão paralisadas. Sua principal demanda é clara: para fazer frente à alta dos preços, eles estão pedindo um aumento de 10% no salário.
Todos os assalariados, pensionistas, desempregados e estudantes precários, que agora sofrem com a inflação, este aumento vertiginoso dos preços dos alimentos e da energia, são confrontados com o mesmo problema: salários, pensões ou subsídios que não lhes permitem mais viver com dignidade.
A solidariedade na luta é a força de nossa classe!
Desde 27 de setembro, mais e mais trabalhadores dos grupos petrolíferos Total Energies e Esso-Exxon Mobil vêm lutando. No momento desta publicação, sete das oito refinarias estão paralisadas. Sua principal demanda é clara: para fazer frente à alta dos preços, eles estão pedindo um aumento de 10% no salário.
Todos os assalariados, pensionistas, desempregados e estudantes precários, que agora sofrem com a inflação, este aumento vertiginoso dos preços dos alimentos e da energia, são confrontados com o mesmo problema: salários, pensões ou subsídios que não lhes permitem mais viver com dignidade.
Folheto internacional
Contra os ataques da burguesia, precisamos de uma luta unificada e massiva!
Em todos os países, em todos os setores, a classe operária sofre uma deterioração insuportável em suas condições de vida e de trabalho. Todos os governos, seja de direita ou de esquerda, tradicionais ou populistas, atacam incansavelmente. Os ataques estão desaguando sob o peso do aprofundamento da crise econômica global.
Documentos do 24º Congresso da CCI
Resolução sobre a situação internacional
Esta resolução é uma continuidade do relatório sobre a decomposição apresentado ao 22º Congresso da CCI, a resolução sobre a situação internacional apresentada ao 23º Congresso e o relatório sobre a pandemia e a decomposição apresentado ao 24º Congresso.
Relatório sobre a pandemia e o desenvolvimento da decadência
De certa forma, "a esquerda comunista encontra-se hoje numa situação semelhante à de Bilan nos anos 30, no sentido em que é obrigada a compreender uma nova situação histórica sem precedentes" (Résolution sur la situation internationale, 13º Congrès du CCI Revue internationale No. 97, 1999).
História da nossa classe
Trinta anos, do falecimento do nosso camarada Marc Chirik
Marc Chirik nos deixou há 30 anos, em dezembro de 1990. Como uma homenagem às valiosas contribuições de nosso camarada, este grande revolucionário da linha de Marx, Engels, Lenin e Rosa Luxemburgo, republicamos abaixo a série de dois artigos que apareceram na Revista Internacional No. 65 e 66[1], logo após sua morte. Estes dois artigos retratam as principais vertentes da sua vida e lembram suas inestimáveis contribuições à causa do movimento operário e à defesa do método marxista.
Polêmica
Os grupos da Esquerda comunista frente ao movimento Black Lives Matter: uma incapacidade de identificar o terreno da classe operária
O objetivo desta polêmica é provocar um debate dentro do meio político proletário. Esperamos que as críticas que dirigimos a outros grupos sejam respondidas, porque a Esquerda comunista só pode ser fortalecida por um confronto aberto de nossas diferenças.
O período histórico
Decomposição, a fase final do declínio do capitalismo
A CCI adotou as Teses sobre Decomposição há mais de 25 anos. Desde aquela época, esta análise da fase atual da vida da sociedade tornou-se um elemento-chave para a compreensão de nossa organização do mundo em transformação.
Meio proletário
Um debate entre revolucionários sobre a situação social no Brasil: Perigo de fascismo? Mistificação antifascista ; Perspectivas da luta de classe
A CCI no Brasil realizou recentemente alguns eventos envolvendo contatos e simpatizantes de nossa organização sobre o assunto, “diante da alternativa fascismo -antifascismo, o proletariado não tem um campo para escolher”. Damos conta dos debates e questionamentos que surgiram, acrescentando alguns comentários e precisões a posteriori da nossa parte.
O desaparecimento de um grupo proletário (OPOP) - Que lições?
Panfleto divulgado na França
Contra os ataques do governo, luta maciça e unida de todos os explorados!
Publicamos abaixo o panfleto que, desde 13 de janeiro, nossa organização está divulgando nas manifestações que estão ocorrendo na França contra os ataques do governo Macron aos trabalhadores, particularmente a reforma das aposentadorias.
Migrantes e refugiados sírios
A crueldade sem limites da classe dominante
As forças terrestres de Bashar El Assad e a aviação russa bombardeiam a região de Idlib no norte da Síria há vários meses. Quase três milhões de civis (incluindo um milhão de crianças) estão encurralados neste último bastião da rebelião[1], como já tinha acontecido em Alepo ou no Guta Oriental. O regime de Assad está tentando recuperar essa área através do terror e de uma ignominiosa política de terra arrasada.
Chile
Chile: o dilema não é democracia ou ditadura, mas barbaria capitalista ou revolução proletária mundial
O que aconteceu no Chile pode ser deduzido da crise econômica internacional que se evidencia no déficit fiscal que o Estado chileno vem registrando há vários anos. Organizações multilaterais como o Banco Mundial, o FMI e a CEPAL apontam para uma redução gradual do crescimento nos últimos 3-4 anos. Apesar dos esforços para diversificar a economia, o Chile é essencialmente dependente do cobre e, como expressão do agravamento da crise, os preços caíram drasticamente. As medidas para aumentar as tarifas do metrô foram uma tentativa de responder à situação deficitária do Estado chileno.
Panfleto international
Só a luta de classes internacional pode deter a corrida do capitalismo em direção à destruição
Um dos slogans mais populares nas manifestações contra a mudança climática reivindica: "Mudar o sistema, não o clima".
crise ecológica
Incêndios na Amazônia e em todo o mundo - capitalismo queima o planeta
Nas últimas semanas, assistimos um novo exemplo de cobertura midiática capitalista de uma catástrofe ambiental relacionada com os incêndios na Amazônia: bombardeio de imagens e estatísticas, longa aparição midiática dos líderes mundiais, proliferação de chamamentos abstratos para "fazer alguma coisa"... ; e ao mesmo tempo uma verdadeira cortina de fumaça - infelizmente, não se poderia dizer melhor - para mascarar as suas verdadeiras causas: - é o sistema capitalista como tal que é responsável por tal catástrofe, como o fato de que a única saída é a libertação da humanidade e do planeta d
Construção da organização revolucionaria
Problemas atuais do movimento operário (Internationalisme 1947)
Este texto de Internationalisme faz parte de uma série de artigos publicados em 1947, intitulados "Problemas Atuais do Movimento Operário". Nestes artigos, Internationalisme entende "movimento operário" ou "movimento revolucionário" como grupos e organizações políticas. Polemiza contra a atmosfera de ativismo entre os grupos que viram, com o fim da Segunda Guerra Mundial, a possibilidade de repetir o processo revolucionário como havia ocorrido no final da Primeira Guerra Mundial, de 1917 a 1923.
A fração de esquerda - Método de formação do partido - Internationalisme nº 7 - Ano 1946
Sobre o Primeiro Congresso do Partido Comunista internacionalista da Itália (Artigo publicado pela primeira vez no órgão do Esquerda Comunista da França)
A herança oculta da Esquerda do Capital (I): Uma falsa visão da classe operária
Um dos flagelos que afetam as organizações revolucionárias da Esquerda comunista é que muitos de seus militantes já passaram por partidos e grupos de esquerda e extrema esquerda do capital (PS, PC, trotskismo, maoísmo, anarquismo oficial, a suposta "nova esquerda" de Syriza ou Podemos). Isto é inevitável porque nenhum militante nasce com clareza sob o braço.