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Contra os ataques do governo... É preciso continuar a luta, unidos e solidários!

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“Outono de 2025, maior que 1968!”, “Greve geral!”, “Trabalhadores, desempregados, estudantes, aposentados, solidariedade!”... Estas foram algumas das palavras de ordem ouvidas nas manifestações de 18 de setembro, quando mais de um milhão de pessoas tomaram as ruas. Naquele dia, por toda a França, os manifestantes expressaram de forma massiva sua raiva e combatividade diante de ataques de uma magnitude sem precedentes nas últimas décadas.

Algo novo era perceptível nos atos: a ideia de que “sim, estamos lutando, mas isso é apenas o começo, pois o que vem pela frente será ainda mais difícil!”.

Como nas manifestações que eclodiram na Bélgica na última primavera, os trabalhadores na França afirmam hoje, em alto e bom som, que se recusam a aceitar mais medidas de austeridade na própria pele. Pouco importa o nome do primeiro-ministro — Bayrou, Lecornu ou o próximo. Eles atacarão, e nós recusamos. Essa reação preventiva mostra uma coisa: a consciência de que não há mais ilusões quanto ao futuro que qualquer governo — seja de direita, de esquerda ou populista — nos reserva.

E essa é uma consciência internacional: os ataques de ontem e de hoje são apenas o prenúncio dos ataques de amanhã. O proletariado na França, no Reino Unido, na Espanha, no Canadá, nos Estados Unidos… afirma que “chega, é demais!”.

Mas percorrer às ruas a cada duas semanas não será suficiente. Para barrar os ataques, será necessário construir uma verdadeira correlação de forças. E então, como fazer isso?

Os sindicatos sempre nos levam à derrota!

Para os sindicatos, a receita é sempre a mesma: convocam os trabalhadores (quase exclusivamente do setor público) a se agruparem por categoria e por central sindical, sob suas faixas e seus balões, em “jornadas de mobilização” que supostamente dariam força para negociar com o governo. É esse o espírito do chamado da intersindical para o dia 2 de outubro: “nos contar” para ter peso na negociação com Lecornu! Mas esses métodos sempre nos levam à derrota. E as centrais sindicais sabem disso muito bem!

Durante a luta contra a reforma da previdência em 2023, fomos milhões nas ruas, combativos, com raiva, determinados a lutar juntos. Durante seis meses, a intersindical convocou catorze jornadas de manifestação. E qual foi o resultado? As “jornadas de mobilização” foram se espaçando no tempo, o movimento foi se enfraquecendo… e o governo conseguiu aprovar sua medida.

Em 2022, no Reino Unido, milhares de trabalhadores sustentaram mais de um ano de greves, movidos pela raiva e pela vontade de lutar. Mas, isolados, cada um atrás de seus piquetes, separados por empresa, não conseguiram nada.

Na Bélgica, o mesmo cenário em 2025: seis meses de mobilizações sindicais “históricas”... sem nenhum recuo da burguesia!

Hoje, será que devemos aceitar, de novo e de novo, as passeatas sindicais repetitivas? Cada um atrás da faixa de sua empresa, de seu setor, com som alto, sem debate, sem organização real, sem apropriação da luta? E depois, dispersados pela polícia, todos voltam pra casa, esperando pela próxima “jornada” que os sindicatos quiserem organizar, cada um mais desmoralizado. No fim: o governo não recua, os ataques passam... como sempre!

Cada vez mais operários e filhos de operários sentem essa impotência das jornadas sindicais. Por isso, há cada vez mais gente nas calçadas, à frente dos atos, fora do bloco oficial. Lá, os manifestantes não estão divididos por categoria ou central, lá eles trocam ideias e procuram alternativas. No dia 18 de setembro, em Paris, havia tanta gente “ao lado” do cortejo quanto sob os balões. E foi lá que nossa organização, a CCI (Corrente Comunista Internacional), distribuiu mais jornais, teve mais conversas, com mais vontade de mudar a sociedade. É justamente para impedir essas discussões que o Ministro do Interior, Sr. Retailleau, ordena sistematicamente a dispersão dos manifestantes ao fim dos atos, com cassetetes e gás lacrimogêneo: ele não quer que a gente se reúna para debater!

Aos elementos mais revoltados, dizemos: não caiam na armadilha das provocações policiais. As tropas de Retailleau incentivam a violência e a destruição para justificar a repressão e impedir que nos reunamos e conversemos!

“Taxar os ricos”, para melhor nos atacar!

O chamado da intersindical, de mãos dadas com os partidos de “esquerda” (com a LFI e os trotskistas à frente), diz que devemos exigir mais “justiça fiscal”, “fazer os ricos pagarem”. Mas esses slogans também são uma armadilha!

Sim, os bilhões dos grandes burgueses são revoltantes diante da miséria que se espalha e dos sacrifícios que querem nos impor. Mas com seus discursos sobre “justiça fiscal”, a esquerda nos engana. Dizem: “todos devem contribuir de forma justa para o esforço nacional”, ou seja: “já que os ultra-ricos vão pagar um pouco, vocês também devem aceitar os sacrifícios”. Essa é a realidade por trás desse discurso!

Com ou sem Imposto sobre a Fortuna (ISF), com ou sem taxa Zucman... os grandes burgueses continuarão ricos, e os proletários serão cada vez menos nos hospitais, escolas, fábricas — com mais trabalho e menos salário!

Foi isso que o Partido Socialista fez toda vez que chegou ao poder na França (inclusive em coalizão com forças “radicais” como o PCF). É isso que o “socialista” Sánchez faz hoje na Espanha com o Sumar (equivalente espanhol da LFI), ou o trabalhista Starmer no Reino Unido! Foi o que o Syriza fez na Grécia! Todos esses partidos de “esquerda”, quando chegam ao poder, revelam o que realmente são: defensores incondicionais do capital!

Para vencer, é preciso ampliar e assumir o controle de nossas lutas

E, no entanto, temos força para fazer o governo recuar, para frear seus ataques. Algumas lutas do passado mostram que isso é possível. Como em maio de 1968 ou em 1980 na Polônia, lutas que forçaram a burguesia a recuar!

Na França, a última vez que conseguimos isso foi em 2006, contra o “Contrato Primeiro Emprego” (CPE) de De Villepin. Estudantes precarizados organizaram assembleias gerais massivas nas universidades, abertas a trabalhadores, desempregados e aposentados. Para ampliar a luta a outros setores e gerações, eles levantaram palavras de ordem unificadoras: a luta contra a precarização e o desemprego. Não só “pelos estudantes”, mas por “todos os trabalhadores”, jovens ou velhos, empregados ou não. Com o slogan: “Jovens carne de segunda, velhos duros de roer, todos na mesma salada!”. A cada fim de semana, mais setores se juntavam às manifestações. Trabalhadores da ativa e aposentados começaram a se unir aos estudantes. A rápida ampliação da luta e as AGs realmente soberanas forçaram o governo a recuar em poucas semanas.

“Todos juntos! Todos juntos! E ao mesmo tempo! E até o fim!”

Esse slogan, ouvido nos atos de 18 de setembro, é profundamente correto. Hoje, como ontem, para vencer, precisamos nos agrupar, discutir em todos os locais de trabalho, propor assembleias gerais, tentando convencer de que nossa força está na nossa unidade, na nossa solidariedade de classe.

Contra os becos sem saída impostos pelos sindicatos, contra sua falsa unidade, devemos defender AGs abertas a todos, autônomas, que decidam verdadeiramente os rumos do movimento. Podemos construir juntos reivindicações cada vez mais unificadoras. Podemos partir em delegações massivas em busca da solidariedade dos trabalhadores das fábricas, hospitais, escolas e repartições mais próximas.

Somente assembleias gerais proletárias podem ser a base de uma luta unificada e em expansão. Mesmo que hoje ainda não consigamos isso, é isso que devemos preparar para estarmos prontos amanhã.

Nossas lutas carregam o futuro

Sim, assumindo nossas lutas, podemos fazer os governos recuarem. Mas o capitalismo não vai parar de ameaçar a sobrevivência da civilização humana. A crise econômica mundial continuará a espalhar miséria. A guerra e o caos vão se expandir. E a burguesia vai exigir sempre mais sacrifícios insuportáveis.

Diante disso, é preciso, inclusive fora dos momentos de luta, nos reunir onde pudermos, para confrontar pontos de vista, debater, tirar lições das lutas passadas e preparar as lutas

Corrente Comunista Internacional, 02 de outubro de 2025

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O capitalismo é a guerra! Guerra ao capitalismo!

Hoje, as guerras não cessam de devastar o mundo: da Ucrânia a Gaza, passando por Mianmar, Sudão, Congo e muitos outros conflitos mortais, o caos bélico se agrava e ceifa centenas de milhares de soldados e civis.
Essa lógica assassina não é apenas obra de ditadores sanguinários ou da irracionalidade dos populistas: é a própria lógica do mundo capitalista em decomposição, da concorrência cada vez mais exacerbada e mortal entre todas as nações — pequenas ou grandes —, entre todas as frações burguesas.

Sim! O capitalismo é guerra, destruição e morte.
Não tenhamos ilusões com suas promessas de paz.
É em nome da “paz” que todos os governos nos conclamam a novos sacrifícios, para financiar suas armas e preparar os conflitos vindouros.

Mas essa perspectiva, a classe operária não a quer! E com razão: as guerras são sempre confrontos entre nações concorrentes, entre burguesias rivais. São sempre conflitos nos quais morrem os explorados em benefício de seus exploradores.

“Ucranianos”, “russos”, “israelenses” ou “palestinos” — em todas essas nacionalidades há exploradores e explorados.
A solidariedade dos proletários, portanto, não deve ir aos “povos”, mas sim aos explorados do Irã, de Israel ou da Palestina, assim como aos trabalhadores de todos os outros países do mundo.

“Os trabalhadores não têm pátria”: em toda parte, devem recusar tomar partido por um ou outro campo burguês.

Hoje, a classe operária ainda não tem a força nem a capacidade de agir e pesar diretamente para pôr fim a essas guerras imperialistas no Oriente Médio, na África ou no Leste, como pôde fazer, por exemplo, durante a Primeira Guerra Mundial.
Mas ela tem, desde já, a capacidade de desenvolver suas lutas contra os sacrifícios impostos por todos os Estados capitalistas.

Nas manifestações de 18 de setembro, vários manifestantes já gritavam:
“Dinheiro para os salários, não para a guerra!”
“Há dinheiro para os fabricantes de armas, mas para os assalariados só existe austeridade!”
“Dinheiro para os hospitais, não para a guerra mundial!”

Ao recusarmos os planos de austeridade e os sacrifícios, atacamos a exploração capitalista e toda a sua lógica de concorrência; preparamos o futuro, semeamos as sementes de um mundo sem exploração, sem guerra e sem fronteiras!

Intervenção
França: panfleto sobre a mobilização sindical de 2 de outubro de 2025

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