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Diante dos ataques dos governos... Lutemos unidos e solidários

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Estamos hoje numerosos nas ruas. Não podemos mais suportar novos ataques contra nossas condições de vida e de trabalho

O novo primeiro-ministro, Lecornu, anuncia o abandono da supressão dos dois feriados para “poupar aqueles que trabalham”. Ao mesmo tempo, pede que sejam encontradas outras economias! Como acreditar em seu discurso, se os ataques vão continuar, sempre tão massivos, sempre tão brutais: cortes no orçamento da saúde, da educação ou da assistência social, redução de salários e pensões, demissões em massa, aumento dos preços, ritmos de trabalho infernais e insuportáveis.

Não tenhamos ilusões! O novo governo segue os passos do anterior!

E a França está longe de ser a única nesta situação. Em toda parte a classe operária sofre ataques. A miséria e a precariedade se espalham como rastilho de pólvora.

Repetem-nos que todos esses sacrifícios devemos aceitar “pelo futuro de nossos filhos”. Que hipocrisia insuportável! Os mesmos que exigem de nós suor e lágrimas fazem ao mesmo tempo explodir os gastos militares. Os orçamentos de defesa aumentam em todo o mundo. França, Polônia, Reino Unido e Alemanha disputam o título de “exército mais poderoso da Europa” (segundo as palavras do chanceler alemão Merz). Nos Estados Unidos, Trump quer elevar o orçamento da Defesa a 1 trilhão de dólares! Na França, é bem simbólico: o novo chefe de governo é também o antigo ministro das Forças Armadas.

Na realidade, por trás dos discursos sobre a dívida “insustentável” e as “futuras gerações”, a burguesia quer nos fazer pagar por suas guerras, por sua crise e pela falência de seu sistema!

Diante dessa situação insuportável, a cólera se espalha por toda a sociedade, em particular entre os operários. Desde 2022, com o “verão da cólera” na Grã-Bretanha, seguido pelo movimento contra a reforma da previdência na França em 2023, as lutas se multiplicam em todo o mundo:

– portos, setor automotivo e aviação na América do Norte;
– movimento massivo de luta desde dezembro na Bélgica contra os planos de austeridade;
– greves na China em numerosas empresas.

Esses são apenas alguns exemplos recentes entre tantos outros. A lista poderia continuar sem fim!


Enquanto o governo ataca, os sindicatos nos levam ao beco sem saída!

Voltamos a nos reunir nas ruas, combativos e indignados. Mas jornadas sindicais de “mobilização”, como a de hoje, já vimos centenas no passado.

Nas mobilizações contra a reforma da previdência, chegamos a ser milhões nas ruas. Quatorze dias de ação, seis meses de luta. Os cortejos eram combativos, os trabalhadores felizes de se encontrar, entusiasmados por lutar juntos e em tão grande número. Mas isso não foi suficiente para fazer o governo recuar!

O mesmo se viu no Reino Unido em 2022. Os trabalhadores também lutaram massivamente, orgulhosos de gritar: “A classe operária está de volta!”. Mantiveram a mobilização por mais de um ano, semana após semana, atrás dos sindicatos. Mas isolados em seus piquetes de greve, trancados em suas empresas, nada conquistaram.

Este ano, na Bélgica, as manifestações sindicais tidas como “históricas” duraram seis meses, sem arrancar nenhuma concessão da burguesia.

A combatividade, o entusiasmo de não estar mais sozinho, a lufada de ar fresco que sentimos quando nos reunimos aos milhares — tudo isso é uma força imensa. Mas, sozinhos, esses elementos não bastam.

Hoje, diante da imensa raiva e da necessidade de resposta que existem dentro da classe operária, a intersindical convoca uma nova “jornada de mobilização”. Para a CGT, é preciso se mobilizar “na unidade sindical”. Para a FO, “uma greve massiva é indispensável”. Para a CFDT, “é preciso defender o mundo do trabalho”. Em resumo: é preciso estar sempre em massa atrás dos sindicatos para supostamente lhes dar força nas negociações com o governo.

Mas, depois do desfile organizado, cada empresa atrás de sua faixa, com som alto, sem debate, sem discussão, sem tomada em mãos da luta, todos voltarão para casa. Restará apenas esperar a próxima “jornada” que os sindicatos decidirão organizar, para nos desmoralizar ainda mais, isolados. No fim, o governo não recuará, os ataques passarão…

Foi por isso que, já durante o movimento contra a reforma da previdência, muitos diziam: “Com as jornadas sindicais vemos que somos muitos. Mas é preciso ir além para mostrar nossa força”. Ou ainda: “É preciso organizar a luta de outra forma, porque o Estado não se importa que a gente desfile pacificamente”.


Bloquear a economia? Não basta!

Daí nasceu, durante o verão, a ideia: “Se bloqueamos, vencemos!”. Esse foi um dos slogans proclamados em 10 de setembro, durante o movimento cidadão “bloquemos tudo”. Em toda a França, 200 mil pessoas se mobilizaram em ações de bloqueio ou em manifestações contra os ataques do governo, contra a incompetência das elites, contra as desigualdades, contra o orçamento, contra os impostos, contra as “taxas”, contra as “normas que sufocam”… Mas, no fim, também não mudou nada!

A ideia de “bloquear a economia” não é mais eficaz. Aliás, muitas vezes vem dos próprios sindicatos! Durante os movimentos massivos de 2010 e de 2023 contra as reformas da previdência, os sindicatos isolaram ferroviários e trabalhadores das refinarias — setores particularmente combativos — em seus locais de trabalho, sob o lema de “bloquear setores estratégicos”. Resistiram por semanas… para nada! Chamados de “tomadores de reféns”, isolados do resto da classe, terminaram completamente desmoralizados.

Sim, mesmo quando somos milhões nas ruas, “bloqueando” ou “desfilando”, lutar com os sindicatos nos leva sempre à derrota! Então, como construir uma verdadeira relação de forças?


Para vencer, é preciso estender e tomar em mãos nossas lutas

Sim, temos a força de fazer um governo recuar, de frear seus ataques. Algumas lutas do passado mostram que isso é possível:

– Em maio de 1968, após a imensa manifestação de 13 de maio contra a repressão policial, a greve se estendeu rapidamente, com assembleias gerais soberanas, abertas a todos os trabalhadores. Essa dinâmica resultou na maior greve da história do movimento operário internacional, com 9 milhões de grevistas. Governo e sindicatos se apressaram em assinar um acordo de aumento salarial para quebrar o movimento.

– Em 1980, na Polônia, diante do aumento dos preços dos alimentos, os grevistas foram ainda mais longe: organizaram imensas assembleias gerais, decidiram por si próprios as reivindicações e ações e, sobretudo, buscaram constantemente estender a luta. Delegações massivas percorriam locais de trabalho chamando à solidariedade. Sem entraves sindicais, a luta se espalhou por todo o país em 48 horas.

– Em 2006, contra o “Contrato Primeiro Emprego” (CPE), após apenas algumas semanas de mobilização, o governo retirou o projeto. Estudantes precários organizaram assembleias gerais massivas nas universidades, abertas a trabalhadores, desempregados e aposentados. Puseram em destaque uma palavra de ordem unificadora: contra a precarização e o desemprego. Cada fim de semana, as manifestações reuniam setores cada vez mais amplos.

Hoje, como ontem, para vencer é preciso nos reunir, debater nos locais de trabalho, propor assembleias gerais abertas e autônomas, que decidam de fato a condução da luta. Só AGs massivas, soberanas, abertas a todos, podem constituir a base de uma luta unida e em expansão, sustentada pela solidariedade entre todos os setores e gerações.


Nossas lutas preparam o futuro

Sim, ao tomar nossas lutas em mãos, podemos fazer os governos recuar. Mas o capitalismo não deixará de ameaçar a sobrevivência da civilização humana. A crise mundial continuará a espalhar miséria. A guerra e o caos vão se ampliar. E a burguesia exigirá sempre mais “sacrifícios” insuportáveis sobre nossas condições de vida e trabalho.

Diante disso, é preciso também — inclusive fora das lutas — nos reunir, debater, tirar lições do passado e preparar as lutas de amanhã. Mesmo que sejamos poucos, nossos debates podem preparar esse longo combate rumo ao comunismo, retomando a experiência do movimento operário, mostrando que lutas meramente “defensivas” não bastam e que é necessário politizá-las.

Nossas lutas, vitoriosas ou não, nunca são inúteis! Ao erguermos a cabeça juntos, ao recusarmos a resignação, preparamos as lutas de amanhã e criamos, pouco a pouco, apesar das derrotas inevitáveis, as condições de um mundo novo. Só pela luta o proletariado pode tomar consciência de que é a única força capaz de abolir a exploração capitalista.

O caminho até a revolução proletária mundial, até o derrubamento do capitalismo, será longo e difícil, cheio de obstáculos e derrotas — mas não há outro.

“A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores!”
Corrente Comunista Internacional
(18 de setembro de 2025)

Intervenção
Folheto sobre a mobilização sindical de 18 de setembro de 2025 na França

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