De 1914 ao genocídio dos palestinos em Gaza: uma cadeia ininterrupta de massacres
Resolução sobre a luta de classes (maio de 2025)
Resolução sobre a situação internacional (maio de 2025)
Esta resolução foi adotada no início de maio de 2025 pelo 26º Congresso da CCI. Dessa forma, ele só pode levar em cosideração eventos e situações anteriores a essa data.
Gaza: o inferno do capitalismo em decomposição
1905: Há 120 anos, a classe trabalhadora na Rússia mostrou seu caráter revolucionário
Assassinatos em estabelecimentos escolares: Por trás dos atos monstruosos, uma sociedade monstruosa!
Repressão aos migrantes nos Estados Unidos: diante das prisões, nossa solidariedade é a luta de classes!
Guerra entre Irã, Israel, Estados Unidos...
Correspondência com a Iniciativa Antimilitarista
Publicamos aqui nossa resposta a uma mensagem da Iniciativa Antimilitarista[1], uma rede estabelecida principalmente na Europa Oriental, que faz parte de um questionamento mais amplo da lógica de guerra do capitalismo na esteira das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Uma série de grupos, a maioria dos quais se identifica com a tradição anarquista, emitiu declarações e convocou conferências para discutir "o que fazer" diante das perspectivas cada vez mais catastróficas abertas por essas guerras.
Um debate animado em torno da guerra e da luta de classe
Como em outras reuniões públicas da CCI realizadas em outros continentes sobre o tema da realidade atual da guerra e a ameaça que ela representa para a humanidade, a recente reunião no Brasil contou com a presença de companheiros que participavam pela primeira vez de uma reunião de nossa organização. Não há dúvida de que é a perspectiva terrível e única da barbárie constante que o capitalismo oferece à humanidade que explica o início da mobilização das minorias que estão refletindo sobre a situação e querem debatê-la.
Na Argentina, como em qualquer outro lugar, os trabalhadores devem aprender as lições de suas lutas passadas a fim de se prepararem para as do futuro
Atualmente, os trabalhadores argentinos estão sofrendo uma forte deterioração em suas condições de vida. As medidas implementadas por Milei estão aumentando constantemente o desemprego e reduzindo os salários, levando as amplas massas proletárias a um processo de empobrecimento, com a porcentagem de pessoas pobres saltando em apenas alguns meses de 45% para 57% da população.
Greves nos Estados Unidos, Canadá, Itália... Há três anos, a classe trabalhadora vem lutando contra a austeridade!
Em todos os países, a burguesia está promovendo demissões, multiplicando cortes drásticos no orçamento, apertando os salários diante da inflação e aumentando a insegurança e a exploração no trabalho. E os ataques não têm hora para acabar! A crise do capitalismo é irremediável e consideravelmente agravada pelas guerras e pelo caos que se espalham por toda parte, como os conflitos sangrentos na Ucrânia e no Oriente Médio. Para financiar os massacres, a burguesia está constantemente aumentando seus gastos militares insanos e exigindo sacrifícios cada vez maiores dos explorados. A classe…
O triunfo de Trump nos Estados Unidos: Um passo gigantesco para a decomposição do capitalismo!
Trump está de volta à Casa Branca depois de uma vitória esmagadora na eleição presidencial. Aos olhos de seus apoiadores, ele é um herói americano invencível, que sobreviveu a todos os obstáculos: a “eleição fraudada”, a “inquisição judicial”, a hostilidade do “establishment” e até... balas! A imagem de um Trump milagroso, com a orelha sangrando e o punho erguido após ser quase atingido por um tiro, entrará para a história.
Resolução sobre a situação internacional (déc. 2023)
O desenvolvimento da situação mundial desde o 25º Congresso confirmam amplamente o que foi dito na resolução que adotamos sobre a situação internaciona.
As raízes históricas da “ruptura” na dinâmica da luta de classes desde 2022 (Parte II)
Na primeira parte deste artigo, nosso objetivo foi mostrar que o atual renascimento da luta de classes, a "ruptura" com décadas de recuo, não é apenas uma resposta ao dramático agravamento da crise econômica mundial, mas tem raízes mais profundas no processo que chamamos de "maturação subterrânea da consciência", um processo semioculto de reflexão, discussão e desilusão com falsas promessas que irrompe em certos momentos-chave.
Pela luta de classes contra a militarização e as guerras
Os Estados concorrentes e os seus líderes, quer sejam apresentados como "autoritários" ou "democráticos", procuram impor sacrifícios ao proletariado em todo o mundo em nome da "indispensável" economia de guerra.
Seja a Rússia de Putin, a China de Xi Jinping, os Estados Unidos de Trump ou a União Europeia de Von der Leyen, "chegou a hora do rearmamento" ! A nova chanceler alemã afirma: "A partir de agora, a seguinte regra deve se aplicar à nossa defesa: custe o que custar!" O presidente Macron acha que os países europeus devem "fortalecer seus exércitos o mais rápido possível",…
“Nova Desordem Mundial”: O que fazer?
A eleição de Trump nos Estados Unidos marca claramente uma nova etapa na decomposição e no caos do capitalismo. O divórcio histórico entre os Estados Unidos e a Europa e a atual "guerra tarifária" são produtos e fatores ativos da tendência do "cada um por si" nas relações internacionais. Ambos agravarão a crise econômica global e intensificarão a tendência ao militarismo e à guerra.
Estados Unidos, Europa, Rússia, China: o grande levante imperialista
Que tipo de mundo estamos enfrentando?
As imagens de Zelensky sendo humilhado por Trump no Salão Oval da Casa Branca, zombado por usar seu uniforme sem gravata, convidado a dizer obrigado e depois mandado calar a boca, despertaram uma onda de indignação em todo o mundo.
Não é de se surpreender que a relação entre a grande burguesia seja de dominação, esmagamento e intimidação. Só que eles costumam manter seus modos de gângsteres nos bastidores, longe das câmeras e dos ouvidos curiosos, enquanto Trump faz deles um espetáculo para todos verem.
O significado histórico da ruptura entre os EUA e a Europa
Sábado, 5 de abril de 2025, das 10h00 às 13h00, horário do Brasil
A aceleração dos acontecimentos desde a chegada do Trump 2.0 nos EUA continua.
Ucrânia, Gaza, Líbano, Síria… A espiral capitalista do militarismo e do caos!
A devastação de três anos de guerra na Ucrânia, assim como a barbárie inominável dos quinze meses do conflito israel palestina, que ajudou a incendiar todo o Médio Oriente, constituem um terrível exemplo das guerras geradas pelo período de decomposição do capitalismo
As raízes históricas da “ruptura” na dinâmica da luta de classes desde 2022
A CCI sustenta que a onda de greves no Reino Unido em 2022 marcou o início de uma “ruptura” ou rompimento com várias décadas de resignação e apatia e uma crescente perda de identidade de classe. Foi o primeiro de uma série de movimentos da classe trabalhadora em todo o mundo, principalmente em resposta à piora dos padrões de vida e das condições de trabalho[1]. Duas observações fundamentais são cruciais para nossa análise de uma nova fase na luta de classes internacional:
Perante a crise e a desordem capitalista, o proletariado deve desenvolver a luta de classes!
Em 20 de janeiro, Donald Trump tomou posse oficialmente como presidente. Esta vitória representa um fracasso retumbante para as facções mais responsáveis da burguesia americana, que, ao longo do mandato de Joe Biden, tentaram impedir o regresso ao poder deste nefasto senhor.
Nem populismo nem democracia burguesa. A única alternativa real para a humanidade é o desenvolvimento mundial da luta de classes contra todas as facções da burguesia
Trump está de volta à frente do Estado americano, quatro anos após sua derrota eleitoral para Biden. Isso representa uma derrota esmagadora para a burguesia americana, apesar de todos os esforços feitos desde 2020 por parte dela para isolar Trump e seu campo, com o envolvimento do governo Biden, do Partido Democrata, de parte do Partido Republicano e de parte da intelectualidade americana. Na verdade, a recente vitória eleitoral contra Harris, com uma vantagem ainda maior do que a anterior contra Hilary Clinton em 2016, não é de forma alguma fortuita, mas é tipicamente o produto da…
Um debate internacional para compreender a situação global e preparar-se para o futuro
A eleição de Trump acelerará a decomposição capitalista
A eleição de Trump é um produto claro do avanço da decomposição do capitalismo, mas também será um fator ativo na aceleração desse processo, trazendo consigo o acirramento dos conflitos dentro da classe dominante dos EUA, o aumento das tensões imperialistas, um novo mergulho na crise económica e mais uma prova da incapacidade do capitalismo de lidar com a crise do meio ambiente natural.
Acima de tudo, sinaliza mais ataques brutais à classe trabalhadora internacional:
A nível económico, através do aumento da…
Queda do regime de Assad na Síria Um açougueiro caiu, outros trarão mais guerras, massacres e caos!
Neste momento, a mídia está esbanjando imagens dos horrores do regime de Bashar al Assad (a sinistra prisão de Saydnaya, por exemplo), enquanto se regozija com as comemorações da população pelo "fim do pesadelo". Mas o alívio causado pelo fim desse regime de terror não passa de uma ilusão vã.
Diante da guerra como diante da crise, a classe trabalhadora não deve aceitar nenhum sacrifício
O desencadeamento da barbárie bélica na Ucrânia continua a ameaçar o mundo inteiro com "danos" colaterais, incluindo em particular mais miséria no mundo, um agravamento considerável dos ataques econômicos contra a classe trabalhadora: intensificação da exploração, aumento do desemprego, inflação.
Editorial: Diante da guerra imperialista, devemos opor luta de classes!
Foi preciso apenas uma noite para que o trovão das armas e o uivo das bombas ressoassem novamente na Ucrânia, às portas do berço histórico do capitalismo apodrecido. Dentro de algumas semanas, esta guerra de grande escala e brutalidade inédita terá devastado cidades inteiras, jogado milhões de mulheres, crianças e idosos nas estradas congeladas do inverno, sacrificando incontáveis vidas no altar da Pátria. Kharkiv, Sumy ou Irpin são agora campos de ruínas.