Reunião pública sobre o tema: Abaixo a farsa da democracia burguesa! - 19 de outubro de 2024
Nos últimos meses, a mídia mundial (que pertence e é ditada pela classe capitalista) tem se preocupado com os circos eleitorais que ocorrem na França, na Grã-Bretanha e no resto do mundo, como Venezuela, Irã e Índia, e agora, cada vez mais, nos EUA.
No Brasil, por meio virtual, em 19/10/2024 às 15:00hPara participação disponibilizaremos link aos contatos que já participaram em reuniões anteriores. Para os que ainda não tiveram oportunidade de participar das nossas reuniões o link será enviado em resposta aos que nos enviarem e-mail em: [email protected]
Para um Apelo da Esquerda comunista contra a campanha internacional de mobilização a favor da democracia burguesa
Anexamos uma proposta de apelo da Esquerda Comunista contra a grande campanha internacional da burguesia em defesa da "democracia" contra o populismo e a extrema-direita. Todos os grupos da Esquerda Comunista, apesar de suas diferenças, vêm da única tradição política que rejeitou as falsas escolhas governamentais, utilizadas pela burguesia para ocultar sua ditadura permanente e desviar a classe trabalhadora de seu campo de batalha. É vital que esses grupos elaborem hoje uma declaração conjunta que forneça um ponto de referência em defesa dos interesses políticos e da luta do proletariado,…
Escolher um lado contra o outro sempre significa escolher a barbárie capitalista!
No espaço de poucos meses, a terrível ofensiva israelense na Faixa de Gaza ceifou dezenas de milhares de vidas em uma furiosa torrente de barbárie. Civis inocentes, crianças e idosos estão morrendo aos milhares, esmagados pelas bombas ou friamente alvejados pelos soldados israelenses. Ao horror das balas, devemos acrescentar as vítimas de fome, sede, doenças e traumas. A Faixa de Gaza é uma vala comum a céu aberto, uma imensa ruína que simboliza tudo o que o capitalismo tem a oferecer à humanidade. O que está acontecendo em Gaza é uma monstruosidade!
Reunião pública sobre o tema : Guerras entre Rússia e Ucrânia, Israel e Irã... Mais um passo na barbárie capitalista
As guerras mundiais do século XX mostraram que o capitalismo havia se tornado um sistema social totalmente obsoleto. Elas foram seguidas por uma "Guerra Fria" entre dois blocos imperialistas, durante a qual conflitos por procuração mataram tantas pessoas quanto as guerras mundiais. O antigo sistema de blocos entrou em colapso na década de 1990, mas as guerras imperialistas não desapareceram. Elas simplesmente se tornaram mais caóticas e imprevisíveis.
Das muitas guerras que assolam o planeta atualmente, a carnificina na Ucrânia e no…
Críticas ao "comunismo de decrescimento" de Saito
Nas últimas décadas, ficou claro que o capitalismo representa uma séria ameaça às condições naturais que formam a base da existência humana no planeta. As principais frações da classe dominante são obrigadas a reconhecer a gravidade da crise ambiental e até mesmo sua ligação com as outras expressões de uma sociedade em declínio, sobretudo a corrida desenfreada rumo ao militarismo e a guerra[1].
A classe trabalhadora ainda está lutando!
O estado está fazendo chover cortes orçamentários e ataques aos trabalhadores, desempregados, benefícios sociais mínimos, aposentados etc. As demissões em massa estão aumentando. Tanto no setor público quanto no privado, há falta de recursos em todos os lugares. Os serviços públicos estão falhando totalmente. A escassez de medicamentos e até mesmo de alimentos tornou-se comum. Milhões de famílias, mesmo aquelas que ainda têm a "sorte" de ter empregos estáveis, não conseguem mais pagar as contas. Os preços dos alimentos, aquecimento, moradia e gasolina estão subindo.
Os trabalhadores devem se recusar a defender a pátria
Desde o final de 2023, os ventos da guerra estão soprando na América do Sul. A Venezuela e a Guiana estão tomando medidas diplomáticas e militares devido à disputa de longa data pelo território do Essequibo[1] .
Correspondência com a Iniciativa Antimilitarista
Publicamos aqui nossa resposta a uma mensagem da Iniciativa Antimilitarista[1], uma rede estabelecida principalmente na Europa Oriental, que faz parte de um questionamento mais amplo da lógica de guerra do capitalismo na esteira das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Uma série de grupos, a maioria dos quais se identifica com a tradição anarquista, emitiu declarações e convocou conferências para discutir "o que fazer" diante das perspectivas cada vez mais catastróficas abertas por essas guerras.
Um debate animado em torno da guerra e da luta de classe
Como em outras reuniões públicas da CCI realizadas em outros continentes sobre o tema da realidade atual da guerra e a ameaça que ela representa para a humanidade, a recente reunião no Brasil contou com a presença de companheiros que participavam pela primeira vez de uma reunião de nossa organização. Não há dúvida de que é a perspectiva terrível e única da barbárie constante que o capitalismo oferece à humanidade que explica o início da mobilização das minorias que estão refletindo sobre a situação e querem debatê-la.
Na Argentina, como em qualquer outro lugar, os trabalhadores devem aprender as lições de suas lutas passadas a fim de se prepararem para as do futuro
Atualmente, os trabalhadores argentinos estão sofrendo uma forte deterioração em suas condições de vida. As medidas implementadas por Milei estão aumentando constantemente o desemprego e reduzindo os salários, levando as amplas massas proletárias a um processo de empobrecimento, com a porcentagem de pessoas pobres saltando em apenas alguns meses de 45% para 57% da população.
Greves nos Estados Unidos, Canadá, Itália... Há três anos, a classe trabalhadora vem lutando contra a austeridade!
Em todos os países, a burguesia está promovendo demissões, multiplicando cortes drásticos no orçamento, apertando os salários diante da inflação e aumentando a insegurança e a exploração no trabalho. E os ataques não têm hora para acabar! A crise do capitalismo é irremediável e consideravelmente agravada pelas guerras e pelo caos que se espalham por toda parte, como os conflitos sangrentos na Ucrânia e no Oriente Médio. Para financiar os massacres, a burguesia está constantemente aumentando seus gastos militares insanos e exigindo sacrifícios cada vez maiores dos explorados. A classe…
O triunfo de Trump nos Estados Unidos: Um passo gigantesco para a decomposição do capitalismo!
Trump está de volta à Casa Branca depois de uma vitória esmagadora na eleição presidencial. Aos olhos de seus apoiadores, ele é um herói americano invencível, que sobreviveu a todos os obstáculos: a “eleição fraudada”, a “inquisição judicial”, a hostilidade do “establishment” e até... balas! A imagem de um Trump milagroso, com a orelha sangrando e o punho erguido após ser quase atingido por um tiro, entrará para a história.
Resolução sobre a situação internacional (déc. 2023)
O desenvolvimento da situação mundial desde o 25º Congresso confirmam amplamente o que foi dito na resolução que adotamos sobre a situação internaciona.
As raízes históricas da “ruptura” na dinâmica da luta de classes desde 2022 (Parte II)
Na primeira parte deste artigo, nosso objetivo foi mostrar que o atual renascimento da luta de classes, a "ruptura" com décadas de recuo, não é apenas uma resposta ao dramático agravamento da crise econômica mundial, mas tem raízes mais profundas no processo que chamamos de "maturação subterrânea da consciência", um processo semioculto de reflexão, discussão e desilusão com falsas promessas que irrompe em certos momentos-chave.
Pela luta de classes contra a militarização e as guerras
Os Estados concorrentes e os seus líderes, quer sejam apresentados como "autoritários" ou "democráticos", procuram impor sacrifícios ao proletariado em todo o mundo em nome da "indispensável" economia de guerra.
Seja a Rússia de Putin, a China de Xi Jinping, os Estados Unidos de Trump ou a União Europeia de Von der Leyen, "chegou a hora do rearmamento" ! A nova chanceler alemã afirma: "A partir de agora, a seguinte regra deve se aplicar à nossa defesa: custe o que custar!" O presidente Macron acha que os países europeus devem "fortalecer seus exércitos o mais rápido possível",…
“Nova Desordem Mundial”: O que fazer?
A eleição de Trump nos Estados Unidos marca claramente uma nova etapa na decomposição e no caos do capitalismo. O divórcio histórico entre os Estados Unidos e a Europa e a atual "guerra tarifária" são produtos e fatores ativos da tendência do "cada um por si" nas relações internacionais. Ambos agravarão a crise econômica global e intensificarão a tendência ao militarismo e à guerra.
Estados Unidos, Europa, Rússia, China: o grande levante imperialista
Que tipo de mundo estamos enfrentando?
As imagens de Zelensky sendo humilhado por Trump no Salão Oval da Casa Branca, zombado por usar seu uniforme sem gravata, convidado a dizer obrigado e depois mandado calar a boca, despertaram uma onda de indignação em todo o mundo.
Não é de se surpreender que a relação entre a grande burguesia seja de dominação, esmagamento e intimidação. Só que eles costumam manter seus modos de gângsteres nos bastidores, longe das câmeras e dos ouvidos curiosos, enquanto Trump faz deles um espetáculo para todos verem.
O significado histórico da ruptura entre os EUA e a Europa
Sábado, 5 de abril de 2025, das 10h00 às 13h00, horário do Brasil
A aceleração dos acontecimentos desde a chegada do Trump 2.0 nos EUA continua.
Ucrânia, Gaza, Líbano, Síria… A espiral capitalista do militarismo e do caos!
A devastação de três anos de guerra na Ucrânia, assim como a barbárie inominável dos quinze meses do conflito israel palestina, que ajudou a incendiar todo o Médio Oriente, constituem um terrível exemplo das guerras geradas pelo período de decomposição do capitalismo
As raízes históricas da “ruptura” na dinâmica da luta de classes desde 2022
A CCI sustenta que a onda de greves no Reino Unido em 2022 marcou o início de uma “ruptura” ou rompimento com várias décadas de resignação e apatia e uma crescente perda de identidade de classe. Foi o primeiro de uma série de movimentos da classe trabalhadora em todo o mundo, principalmente em resposta à piora dos padrões de vida e das condições de trabalho[1]. Duas observações fundamentais são cruciais para nossa análise de uma nova fase na luta de classes internacional:
Perante a crise e a desordem capitalista, o proletariado deve desenvolver a luta de classes!
Em 20 de janeiro, Donald Trump tomou posse oficialmente como presidente. Esta vitória representa um fracasso retumbante para as facções mais responsáveis da burguesia americana, que, ao longo do mandato de Joe Biden, tentaram impedir o regresso ao poder deste nefasto senhor.
Nem populismo nem democracia burguesa. A única alternativa real para a humanidade é o desenvolvimento mundial da luta de classes contra todas as facções da burguesia
Trump está de volta à frente do Estado americano, quatro anos após sua derrota eleitoral para Biden. Isso representa uma derrota esmagadora para a burguesia americana, apesar de todos os esforços feitos desde 2020 por parte dela para isolar Trump e seu campo, com o envolvimento do governo Biden, do Partido Democrata, de parte do Partido Republicano e de parte da intelectualidade americana. Na verdade, a recente vitória eleitoral contra Harris, com uma vantagem ainda maior do que a anterior contra Hilary Clinton em 2016, não é de forma alguma fortuita, mas é tipicamente o produto da…
Um debate internacional para compreender a situação global e preparar-se para o futuro
A eleição de Trump acelerará a decomposição capitalista
A eleição de Trump é um produto claro do avanço da decomposição do capitalismo, mas também será um fator ativo na aceleração desse processo, trazendo consigo o acirramento dos conflitos dentro da classe dominante dos EUA, o aumento das tensões imperialistas, um novo mergulho na crise económica e mais uma prova da incapacidade do capitalismo de lidar com a crise do meio ambiente natural.
Acima de tudo, sinaliza mais ataques brutais à classe trabalhadora internacional:
A nível económico, através do aumento da…
Queda do regime de Assad na Síria Um açougueiro caiu, outros trarão mais guerras, massacres e caos!
Neste momento, a mídia está esbanjando imagens dos horrores do regime de Bashar al Assad (a sinistra prisão de Saydnaya, por exemplo), enquanto se regozija com as comemorações da população pelo "fim do pesadelo". Mas o alívio causado pelo fim desse regime de terror não passa de uma ilusão vã.
Diante da guerra como diante da crise, a classe trabalhadora não deve aceitar nenhum sacrifício
O desencadeamento da barbárie bélica na Ucrânia continua a ameaçar o mundo inteiro com "danos" colaterais, incluindo em particular mais miséria no mundo, um agravamento considerável dos ataques econômicos contra a classe trabalhadora: intensificação da exploração, aumento do desemprego, inflação.
Editorial: Diante da guerra imperialista, devemos opor luta de classes!
Foi preciso apenas uma noite para que o trovão das armas e o uivo das bombas ressoassem novamente na Ucrânia, às portas do berço histórico do capitalismo apodrecido. Dentro de algumas semanas, esta guerra de grande escala e brutalidade inédita terá devastado cidades inteiras, jogado milhões de mulheres, crianças e idosos nas estradas congeladas do inverno, sacrificando incontáveis vidas no altar da Pátria. Kharkiv, Sumy ou Irpin são agora campos de ruínas.