A eleição de Trump nos Estados Unidos marca claramente uma nova etapa na decomposição e no caos do capitalismo. O divórcio histórico entre os Estados Unidos e a Europa e a atual "guerra tarifária" são produtos e fatores ativos da tendência do "cada um por si" nas relações internacionais. Ambos agravarão a crise econômica global e intensificarão a tendência ao militarismo e à guerra.
Não há dúvida de que essa situação forçará os capitalistas e seu Estado a intensificar os ataques à classe trabalhadora, a exigir sacrifícios em nome da defesa nacional, a cortar salários, empregos e benefícios sociais, enquanto devastam cada vez mais regiões do planeta com guerras e destruição ecológica. Não há dúvida de que os trabalhadores terão que se defender desses ataques, mas também não há dúvida de que a classe dominante armará inúmeras armadilhas para impedir uma resposta proletária massiva e unida, incluindo a falsa perspectiva de ficar do lado da "defesa da democracia" contra a ameaça da extrema direita, dos "bilionários gananciosos" ou dos autocratas sedentos de poder.
As organizações revolucionárias, em particular, enfrentam uma responsabilidade crescente tanto para analisar a direção dos eventos mundiais quanto para defender as necessidades da luta de classes diante dos ataques econômicos, da barbárie crescente e das ilusões propagadas pela classe dominante. Mas essas análises e como desenvolver uma resposta proletária precisam ser debatidas e definidas com mais precisão. Este é o objetivo da série de reuniões públicas que a CCI realiza onde quer que esteja presente. Convidamos todos aqueles que se perguntam "o que fazer diante desses desafios?" a participar desses encontros.
Participe escrevendo para: [email protected] [1] como também disponibilizaremos link aos contatos que já participaram em reuniões anteriores.