Decadência do capitalismo

Que método científico deve usar-se para compreender a ordem social existente, as condições e meios de sua superação? (I)

Na primeira parte desta série (A Revolução tem sido necessária e possível há um século), consideramos a sucessão de acontecimentos: guerras mundiais, revoluções e crise econômicas globais, que marcaram a entrada do capitalismo em sua época de declínio no inicio do século XX, e que expuseram ao gênero humano a alternativa: ou a implantação de um modo de produção superior, ou a barbárie. Só uma teoria que abrange o conjunto do movimento da história pode servir para compreender as origens e as causas da crise que confronta a civilização humana.

As raízes históricas da “ruptura” na dinâmica da luta de classes desde 2022 (Parte II)

Parte II: O histórico de um proletariado invicto

Na primeira parte deste artigo, nosso objetivo foi mostrar que o atual renascimento da luta de classes, a "ruptura" com décadas de recuo, não é apenas uma resposta ao dramático agravamento da crise econômica mundial, mas tem raízes mais profundas no processo que chamamos de "maturação subterrânea da consciência", um processo semioculto de reflexão, discussão e desilusão com falsas promessas que irrompe em certos momentos-chave.

“Nova Desordem Mundial”: O que fazer?

 Reunião pública internacional online  da CCI, 26 de abril de 2025, 10h às 13h

A eleição de Trump nos Estados Unidos marca claramente uma nova etapa na decomposição e no caos do capitalismo. O divórcio histórico entre os Estados Unidos e a Europa e a atual "guerra tarifária" são produtos e fatores ativos da tendência do "cada um por si" nas relações internacionais. Ambos agravarão a crise econômica global e intensificarão a tendência ao militarismo e à guerra.

Estados Unidos, Europa, Rússia, China: o grande levante imperialista

Que tipo de mundo estamos enfrentando?

 

As imagens de Zelensky sendo humilhado por Trump no Salão Oval da Casa Branca, zombado por usar seu uniforme sem gravata, convidado a dizer obrigado e depois mandado calar a boca, despertaram uma onda de indignação em todo o mundo.

 

Não é de se surpreender que a relação entre a grande burguesia seja de dominação, esmagamento e intimidação. Só que eles costumam manter seus modos de gângsteres nos bastidores, longe das câmeras e dos ouvidos curiosos, enquanto Trump faz deles um espetáculo para todos verem.

Ucrânia, Gaza, Líbano, Síria… A espiral capitalista do militarismo e do caos!

A devastação de três anos de guerra na Ucrânia, assim como a barbárie inominável dos quinze meses do conflito israel palestina, que ajudou a incendiar todo o Médio Oriente, constituem um terrível exemplo das guerras geradas pelo período de decomposição do capitalismo

As raízes históricas da “ruptura” na dinâmica da luta de classes desde 2022

A CCI sustenta que a onda de greves no Reino Unido em 2022 marcou o início de uma “ruptura” ou rompimento com várias décadas de resignação e apatia e uma crescente perda de identidade de classe. Foi o primeiro de uma série de movimentos da classe trabalhadora em todo o mundo, principalmente em resposta à piora dos padrões de vida e das condições de trabalho[1]. Duas observações fundamentais são cruciais para nossa análise de uma nova fase na luta de classes internacional:

Perante a crise e a desordem capitalista, o proletariado deve desenvolver a luta de classes!

Em 20 de janeiro, Donald Trump tomou posse oficialmente como presidente. Esta vitória representa um fracasso retumbante para as facções mais responsáveis ​​da burguesia americana, que, ao longo do mandato de Joe Biden, tentaram impedir o regresso ao poder deste nefasto senhor.

 

Nem populismo nem democracia burguesa. A única alternativa real para a humanidade é o desenvolvimento mundial da luta de classes contra todas as facções da burguesia

Trump está de volta à frente do Estado americano, quatro anos após sua derrota eleitoral para Biden. Isso representa uma derrota esmagadora para a burguesia americana, apesar de todos os esforços feitos desde 2020 por parte dela para isolar Trump e seu campo, com o envolvimento do governo Biden, do Partido Democrata, de parte do Partido Republicano e de parte da intelectualidade americana. Na verdade, a recente vitória eleitoral contra Harris, com uma vantagem ainda maior do que a anterior contra Hilary Clinton em 2016, não é de forma alguma fortuita, mas é tipicamente o produto da decomposição da sociedade capitalista, da qual o trumpismo é um desdobramento.

A eleição de Trump acelerará a decomposição capitalista

Sábado, 25 de janeiro, das 11h às 14h, horário do Brasil

A eleição de Trump é um produto claro do avanço da decomposição do capitalismo, mas também será um fator ativo na aceleração desse processo, trazendo consigo o acirramento dos conflitos dentro da classe dominante dos EUA, o aumento das tensões imperialistas, um novo mergulho na crise económica e mais uma prova da incapacidade do capitalismo de lidar com a crise do meio ambiente natural.

Acima de tudo, sinaliza mais ataques brutais à classe trabalhadora internacional:

  • A nível económico, através do aumento da inflação e do desemprego

  • No plano político, tanto pelas divisões provocadas pelo populismo como pelas campanhas pela "democracia" contra a ameaça da extrema direita.

A discussão terá como objetivo aprofundar a compreensão das perspetivas concretas para o capitalismo e para a classe trabalhadora no próximo período.

A CCI está, portanto, dando continuidade à reunião pública internacional online que realizou em outubro (Um debate internacional para compreender a situação global e preparar-se para o futuro)

com uma segunda reunião sobre o significado da vitória de Trump. O formato será o mesmo da reunião de outubro, oferecendo traduções para inglês, francês, espanhol e português

Se você desejar participar, escreva através do nosso e-mail [email protected]

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