Decadência do capitalismo

3. A decadência do capitalismo

Para que a revolução proletária possa passar do estádio de um simples desejo ou de uma simples potencialidade ao estádio de uma possibilidade completa é preciso que se converta em uma necessidade objetiva para o desenvolvimento da humanidade. Tal situação prevalece desde a Primeira Guerra Mundial: nesta data termina a fase ascendente do capitalismo que começa no século XVI e que alcança seu apogeu no final do século XIX. A nova fase aberta a partir deste momento é a decadência do capitalismo.

A teoria da decadência reside no âmago do materialismo histórico

Estamos começando uma nova série de artigos dedicados à teoria da decadência. Desde há algum tempo que têm sido feitas algumas críticas a esta concepção. Em grande medida isso tem vindo do trabalho de académicos ou de grupelhos parasitas. Outras críticas, pelo contrário, expressam uma real incompreensão dentro do meio revolucionário, ou vêm de elementos à descoberta de respostas genuínas acerca da evolução do capitalismo numa perspectiva histórica. Nós já respondemos à maioria destas críticas. Contudo, hoje estamos a verificar uma mudança na natureza destas críticas. Elas já não são meras questões, incompreensões ou dúvidas; elas já não põem apenas alguns aspectos em questão. Ao invés, temos assistido a uma rejeição total desta teoria, o que representa um desvio completo do marxismo.

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