Todo
mundo viu as imagens da catástrofe. Corpos inchados flutuando
nas fétidas águas
da inundação em Nova Orleans. Um ancião sentado
em uma cadeira de camping, já com o corpo endurecido,
morto, matado pela sede,
pelo calor, pela fome, enquanto outros sobreviventes adoeciam ao seu
redor. Mães apanhadas com seus filhos pequenos sem nada que
comer ou beber durante três dias. Caos nos próprios
centros de refugiados onde as autoridades haviam dito as vítimas
iriam ficar a salvo. Esta tragédia que com muita dificuldade
se encontram precedentes, não se produziu em nenhum rincão
do terceiro mundo açoitado pela miséria, mas
precisamente no coração da primeira potência
capitalista e imperialista mundial.