A revolução proletária de outubro de 1917 é produto da ação consciente e massiva dos trabalhadores

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Em 1914 os senhores "bons funcionários" de governantes, reis, políticos, militares, como expressões e agentes de um sistema social que entrava na sua época de decadência, levaram o mundo ao cataclismo da Primeira Guerra Mundial: mais de 20 milhões de mortos, destruições jamais vistas até então, desabastecimento, penúria e fome na retaguarda; morte, selvageria da disciplina militar, sofrimentos sem limites no front; toda Europa se viu inundada no caos, na barbárie, na aniquilação de indústrias, edifícios, monumentos...O proletariado internacional, depois de ter se deixado arrastar pelos venenos patrióticos e as falácias democráticas dos governos, avalizados pela traição da maioria dos partidos social-democratas e dos sindicatos, começou a reagir contra a barbárie guerreira desde finais de 1915. Greves, revoltas contra a fome, manifestações contra a guerra, explodem na Rússia, Alemanha, Áustria, etc. E no front, sobretudo nos exércitos russo e alemão, surgem motins, deserções coletivas, confraternização entre soldados de ambos os lados. À cabeça do movimento estão os internacionalistas, os bolcheviques, os espartaquistas, toda esquerda da Segunda Internacional que desde a explosão da guerra em agosto de 1914, a denunciam sem vacilar como uma rapina imperialista, como uma manifestação da débâcle do capitalismo mundial, como o sinal para que o proletariado cumpra sua missão histórica: a revolução socialista internacional.

 

Herança da Esquerda comunista: