Organização revolucionaria

Crise dos alimentos, revoltas da fome : só a luta de classes do proletariado poderá acabar com a fome

 Os novos abalos da economia mundial, a praga inflacionária e a crise dos alimentos irão agravar mais ainda a miséria das camadas mais empobrecidas nos países da periferia. Esta situação, que desnuda o abismo ao qual se dirige o sistema capitalista, tem provocado em muitos países revoltas da fome ao mesmo tempo em que estavam acontecendo lutas operárias por aumentos de salários especialmente contra a alta exorbitante dos preços dos alimentos essenciais.

Revoltas populares na América Latina: a indispensável autonomia de classe do proletariado

O proletariado de América Latina tinha conseguido desenvolver lutas importantes entre 1969 e o fim dos anos 1980, afirmando-se como classe autônoma na sociedade. O refluxo internacional da luta de classe, nos anos 1990 e o inicio de 2000, se expressou na América latina por uma tendência à perda de sua autonomia por parte do proletariado, traduzindo-se por sua dissolução em "revoltas populares" implicando outras camadas da sociedade não exploradas, mas incapazes de destacar qualquer perspectiva alternativa ao capitalismo.

Debates sobre Maio de 68 e a perspectiva revolucionaria

A CCI celebrou duas reuniões públicas no Brasil sobre maio de 68. A primeira teve lugar numa universidade pública (UESB) do estado da Bahia por iniciativa de um círculo de discussão e a segunda em São Paulo, assumida conjuntamente com duas outras organizações proletárias, Oposição operária (OPOP) e o grupo Anarrres.

Maio de 68 e a perspectiva revolucionária

Maio de 68 não estourou como um trovão no céu azul. Desde 1964 a contestação estudantil se desenvolveu por toda a parte no mundo, sobretudo contra a guerra do Vietnã: nos Estados-Unidos, na Alemanha, na Grã-Bretanha, mas também no México e no Senegal. Quanto ao movimento da classe operária na França, que se expressou pela primeira vez simultaneamente com o dos estudantes, culmina numa greve de massa de mais de 9 milhões de proletários.


A lição dos acontecimentos na Espanha (Bilan n°36 , novembro 1936)

A sublevação operaria em Madri e em Catalunha do 19 de julho 1936

Importa-nos em primeiro lugar evidenciar algumas realidades. Quando o movimento de 17 de julho no Marrocos[2] foi conhecido em Madri e Barcelona, a primeira preocupação do capitalismo foi escutar as reações do proletariado para orientar-se em uma ou outra direção.

Contexto histórico dos acontecimentos (a partir de julho de 36) na Espanha

Os anos 1930 até 39 são os de preparativos para a guerra que se realiza sobre as cinzas da onda revolucionaria que surgiu em reação à Primeira Guerra mundial. Em todos os lugares do mundo, o proletariado foi vencido, esgotado, massacrado, preso na falsa alternativa capitalista que o arranca de seu terreno de classe, "fascismo ou democracia", e submetido à histeria nacionalista que o leva inexoravelmente para a Guerra.

Polônia 1980: há 25 anos, o proletariado redescobria a arma da greve de massas

Há 25 anos, no verão de 1980, a classe operária na Polônia colocava o mundo em suspense. Um gigantesco movimento de greves estendia-se pelo país: centenas de milhares de operários faziam greve selvagem em diferentes cidades, fazendo tremer à classe dominante na Polônia e em outros países. O que se passou?

6. A luta do proletariadono capitalismo decadente

Desde seu início, a luta do proletariado para defender seus interesses de classe leva em si mesma a perspectiva da destruição do capital e o advento da sociedade comunista.

O proletariado não persegue o fim último de seu combate por idealismo ou por inspiração divina, mas sim porque as condições materiais nas quais desenvolve sua luta imediata lhe obriga necessariamente a fazê-lo. Toda outra forma de combate o conduziria fatalmente ao desastre.

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