Luta de classe

Contra os ataques da burguesia, precisamos de uma luta unificada e massiva!

Em todos os países, em todos os setores, a classe operária sofre uma deterioração insuportável em suas condições de vida e de trabalho. Todos os governos, seja de direita ou de esquerda, tradicionais ou populistas, atacam incansavelmente. Os ataques estão desaguando sob o peso do aprofundamento da crise econômica global.

Grécia : uma declaração de trabalhadores em luta

Publicamos uma declaração divulgada por trabalhadores atualmente em luta na Grécia e que se proclamam "insurrectos".  Ocupam, desde a quarta feira 17 de dezembro, a sede da Confederação Geral dos Trabalhadores em Atena, principal central sindical do país. Fizeram deste prédio um lugar de Assembléia Geral (AG), de reunião e de discussão ABERTA A TODOS.

Crise dos alimentos, revoltas da fome : só a luta de classes do proletariado poderá acabar com a fome

 Os novos abalos da economia mundial, a praga inflacionária e a crise dos alimentos irão agravar mais ainda a miséria das camadas mais empobrecidas nos países da periferia. Esta situação, que desnuda o abismo ao qual se dirige o sistema capitalista, tem provocado em muitos países revoltas da fome ao mesmo tempo em que estavam acontecendo lutas operárias por aumentos de salários especialmente contra a alta exorbitante dos preços dos alimentos essenciais.

Revoltas populares na América Latina: a indispensável autonomia de classe do proletariado

O proletariado de América Latina tinha conseguido desenvolver lutas importantes entre 1969 e o fim dos anos 1980, afirmando-se como classe autônoma na sociedade. O refluxo internacional da luta de classe, nos anos 1990 e o inicio de 2000, se expressou na América latina por uma tendência à perda de sua autonomia por parte do proletariado, traduzindo-se por sua dissolução em "revoltas populares" implicando outras camadas da sociedade não exploradas, mas incapazes de destacar qualquer perspectiva alternativa ao capitalismo.

França: Abaixo o Estado policial! Solidariedade de todos os trabalhadores com os estudantes espancados pela polícia

No mês de novembro 2006, na França, o governo Sarkozy, depois de expulsar "manu militari" os imigrantes do território francês, invocando a política de "imigração seletiva", mandou suas forças policiais para reprimir violentamente inclusive com espancamentos os estudantes em greve por sua oposição à lei sobre a privatização das universidades.

Fechamento da LG: Mobilização operária e manobras sindicais de desmobilização

A reação imediata dos operários em seguida ao anuncio, a mobilização e paralisação imediata, constituiu uma demonstração genuína das preocupações diante da ameaça de desemprego. A reação do sindicato foi de iniciar o processo de desmobilização dos operários substituindo a assembléia que ganhou as ruas pela condução das mesmas para as vias institucionais do executivo e parlamentos do estado burguês

As greves que estão acontecendo no momento ocorrem por dentro da orientação dos sindicatos e partidos de esquerda

É certo que do ponto de vista quantitativo os movimentos grevistas superam os de anos anteriores, com destaque para os dos diversos serviços públicos que no último final de semana contava com 100 mil trabalhadores em greve especialmente no serviço público. Entretanto a sua dinâmica continua inalterada do ponto de vista político: as greves que estão acontecendo no momento ocorrem quase na sua totalidade por dentro da orientação dos sindicatos e partidos de esquerda, ou por estes apropriadas ainda na sua fase inicial. Estes utilizam uma linguagem pseudo-radical no sentido de assumirem a frente e a dominação do movimento para dar uma demonstração de força cujo objetivo é adquirir credenciais para participarem das mesas de negociações. Em nada seu alvo é a extensão do movimento, pois correriam o perigo de perderem o controle diante de uma possível radicalização e a incorporação de um contingente de maior expressão.

Páginas

Subscreva RSS - Luta de classe