A repressão que o Estado lançou contra a população de Oaxaca deixa a descoberto o verdadeiro rosto feroz e sanguinário da democracia. A cidade de Oaxaca encontra-se há mais de 5 meses como um barril de pólvora onde a presença de corpos policiais e paramilitares foram o braço principal para estender o terror estatal. A invasão a domicílios, o seqüestro e a tortura são os mecanismos que o Estado utiliza em Oaxaca para estabelecer a "ordem e a paz". O resultado da incursão policial não teve "um saldo em branco", como diz o governo, na realidade foi produzida deixando dezenas de "desaparecidos", diversos presos e pelo menos 3 mortos (sem contar as cerca de 20 pessoas que foram abatidas pelas guardas brancas desde maio a outubro deste ano).